Ter o nome sujo é mais comum do que parece. Mesmo assim, muita gente carrega esse peso como se fosse um fracasso pessoal.
A vergonha aparece na hora de fazer um pedido no banco, preencher um cadastro ou até falar sobre dinheiro com a família.
Mas será que precisa ser assim?
Neste artigo, você vai entender por que essa vergonha aparece, como ela pode te travar e, principalmente, como seguir em frente com mais leveza, mesmo com dívidas ou score baixo.
Respira fundo — você não está sozinho nessa. 💛
Ninguém te ensina a lidar com isso
A verdade é que quase ninguém foi educado para lidar com dinheiro.
A maioria das pessoas aprendeu com a vida, com tropeços, com a dureza da realidade.
Então, quando surgem dívidas, é fácil se culpar: “Como deixei isso acontecer?”, “Por que não fui mais responsável?”
Só que nem sempre a causa está em um erro seu.
Às vezes, é uma demissão inesperada. Um problema de saúde. Um período difícil. E, em vez de acolhimento, o que se recebe é julgamento. A vergonha nasce daí.
Mas vamos ser sinceros? Ter o nome negativado não diminui o seu valor como pessoa.
Vergonha trava sonhos e decisões
A vergonha pode te impedir de buscar ajuda, negociar uma dívida, abrir uma nova conta ou até tentar um crédito que talvez você consiga.
Ela também pode afetar sua autoestima, fazendo você acreditar que não merece recomeçar.
E é aí que mora o perigo: quando o sentimento te impede de agir.
O primeiro passo para superar isso é entender que ter dívidas não define quem você é.
O que define você são suas atitudes daqui pra frente.
👉 Leia Também: Como sair do sufoco com pouco dinheiro e muito boleto.
O que você pode fazer para começar a mudar
🧠 1. Mude o diálogo interno
Pare de se xingar mentalmente. Evite frases como “sou um fracasso” ou “não presto pra nada”.
Isso só reforça a dor. Troque por “estou passando por um momento difícil, mas posso sair disso”.
🤝 2. Fale com alguém de confiança
Desabafar ajuda. Pode ser um amigo, um parente ou até um grupo online.
Você vai perceber que muita gente já passou (ou está passando) pelo mesmo que você. E isso alivia.
📋 3. Olhe de frente para a sua situação
Parece assustador, mas organizar suas dívidas no papel — mesmo que seja só para ter noção do tamanho — já é um passo para retomar o controle.
Evitar olhar só aumenta a ansiedade.
🧩 4. Crie um plano simples, possível e real
Você não precisa resolver tudo de uma vez.
Pode começar por uma pequena conta, por uma mudança de hábito, por uma renegociação.
O importante é fazer algo — por menor que seja — que te faça sentir no controle novamente.
O valor da sua vida não é o valor da sua conta
Você não é o seu score. Não é o seu extrato. Nem a dívida que apareceu no seu CPF.
Você é uma pessoa que, como tantas outras, está aprendendo a lidar com a vida.
E isso já é motivo de orgulho. Porque seguir em frente, mesmo com medo ou vergonha, é um ato de coragem.
Dê o primeiro passo. E depois mais um.
Não espere sentir confiança para agir. A ação vem primeiro — a confiança vem depois.
Se hoje você está com o nome sujo, o score baixo e se sentindo envergonhado… saiba que isso pode mudar.
Não da noite para o dia. Mas passo a passo. E você vai conseguir. 🌱
👉 Leia Também: Hábitos simples que ajudam a aumentar o score aos poucos.
Perguntas frequentes (FAQ)
1. Estar com o nome sujo é crime?
Não. Ter o nome negativado não é crime. Isso apenas indica que há dívidas em aberto em seu CPF.
Você continua tendo todos os seus direitos como cidadão.
2. Como lidar com o julgamento das pessoas?
Lembre-se: quem julga não conhece sua história.
Foque em quem te apoia e saiba que muitas vezes o julgamento reflete mais o outro do que você.
3. Ter o nome sujo impede conseguir emprego?
Na maioria dos casos, não. Empresas sérias contratam com base na sua experiência e postura profissional.
Só em áreas financeiras muito específicas isso pode pesar.
4. Vale a pena contar no trabalho que estou com dívidas?
Depende do ambiente. Em geral, sua vida financeira é algo pessoal.
Compartilhe apenas se houver abertura e se sentir confiança no local.
Se esse conteúdo te ajudou, lembre-se: você merece recomeçar com dignidade.
Uma vida financeira saudável começa com acolhimento, não com culpa.